O clima de apreensão e incertezas na Santa Casa de Sobral continua. Sem consenso entre a Prefeitura e a antiga gestão da unidade de saúde para o Termo de Ajustamento de Conduta, o TAC, trabalhadores e trabalhadoras temem perder os direitos com a mudança nos contratos.
Pelo TAC, que começou a ser construído junto ao MPT, com a participação do Sindsaúde Ceará, a junta interventora ficaria responsável por todos os contratos, sem a necessidade de fazer as rescisões e os contratos temporários previstos no decreto da intervenção. Ocorre que a Santa Casa não aceitou os termos apresentados e impôs novas condições que a Junta Interventora não aceitou, como é o caso da Prefeitura ficar responsável também pelo abrigo, que não sofreu intervenção.
Sem a aprovação desse TAC, volta o fantasma dos contratos temporários, que não asseguram os direitos garantidos nem pela CLT nem pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. Sem solução, o Sindsaúde, junto aos trabalhadores, apelam à Diocese de Sobral, gestora da Santa Casa, para que assine o TAC. O pedido foi encaminhado ao bispo Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos no último dia 04/11. No ofício protocolado pelo Sindsaúde Ceará, foi solicitada uma audiência para tratar sobre o assunto.
Queremos trabalho e direitos!
Senhor bispo, assegure os direitos dos trabalhadores da Santa Casa!
Assine o TAC já!