Nesta terça-feira (18), dirigentes sindicais da saúde da Bahia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Sul se reuniram virtualmente para definir os próximos passos na luta pela aprovação da PEC 19/2024, proposta que assegura piso atualizado, correção inflacionária, jornada máxima de 30 horas e valorização permanente da enfermagem.
Mesmo diante da estagnação política, o recado foi claro: a enfermagem não aceita retrocesso e não vai deixar o piso ser congelado.
Representaram o Sindsaúde Ceará:
➡️ Presidente Quintino Neto
➡️ Dirigentes Martinha Brandão, Glayson Melo, Marli Pereira e Mauro Regis
O encontro reuniu ampla adesão dos quatro estados, sinalizando a retomada da força regional na mobilização pela PEC.
ENFERMAGEM CEARENSE: UM ALERTA URGENTE
Martinha Brandão destacou a precarização da categoria no Ceará:
“A relação de trabalho tem sido fragilizada por falsas cooperativas, o que dificulta a mobilização. Não podemos desistir da luta, é preciso provocar a luta nacional pela PEC 19.”
Ela também reforçou que o piso já está defasado e que a pressão precisa crescer:
“Nada funciona sem mobilização. Em 2026, podemos avançar. Como no PL 2564: quando Arthur Lira não pautava, ocupamos Alagoas e destravamos. Precisamos fazer o mesmo agora, uma carta da enfermagem para Lula e Otto Alencar, com ato em Salvador.”
MOBILIZAÇÃO EM ASCENSÃO
Dirigentes do Nordeste e do Rio Grande do Sul reforçaram a nesse de ações nacionais, pressão no Congresso e politização da categoria. A participação expressiva mostra que a luta pela PEC 19 volta a ganhar força em várias regiões.
🗣️ MAIS VOZES QUE PUXAM A LUTA
A presidenta do Sindsaúde Bahia, Ivanilda Brito, ressaltou:
“Esse é o primeiro encontro, e vamos realizar outros em diferentes regiões. É hora de retomar o diálogo com o governo e apresentar um documento nacional da enfermagem.”
O presidente da CNTS, Valdirlei Castagna, reafirmou:
“Conseguimos a lei do piso, mas precisamos fazer estados e municípios cumprirem. Vamos superar as dificuldades, retomar atividades nacionais e propor uma reunião com Câmara, Senado e ministérios. Precisamos construir um grande movimento no primeiro trimestre de 2026.”
👥 PARTICIPAÇÕES QUE FORTALECERAM O ENCONTRO
* Elgiane Lago — Rio Grande do Sul / CTB nacional
* Jusiária — Sindsaúde Oeste da Bahia
* Fabrício Santana — Sindsaúde Sudoeste da Bahia
* Cristiane Conceição — Sindsaúde rede privada
* Marilene — Servidora de Pedrão (BA)
* Joana Angélica — Sindicato dos Servidores de Ibirapitanga (BA)
* Élcio Dourado — Sindicato dos Servidores de Santa Maria da Vitória (BA)
A PEC 19 está parada, mas a enfermagem não pode está. Do Nordeste ao Sul, cresce uma articulação que não aceita silêncio, não aceita atraso e não aceita piso sem reajuste. A categoria volta a se mover com força, unificada e preparada para transformar pressão em conquistas.










