Nem toda conquista é anunciada com festa. Algumas se confirmam no tempo, quando o mês vira, o contracheque chega e o valor está lá.
Foi assim com a ascensão funcional 2021/22, a mais antiga entre as que estavam em atraso para os servidores da saúde do Estado do Ceará. Implantada no contracheque de novembro, ela representa mais do que um reajuste: simboliza o efeito prático de uma luta construída com persistência.
Da reivindicação ao resultado
A regularização das ascensões funcionais esteve, por anos, no centro das cobranças do Sindsaúde Ceará. Não como pauta secundária, mas como parte de uma estratégia contínua de valorização da carreira e respeito aos direitos dos servidores da saúde.
A aprovação do processo ocorreu em outubro e, no mês seguinte, a ascensão 2021/22 foi finalmente implantada, encerrando um dos atrasos mais antigos da categoria e abrindo caminho para a organização das demais progressões.
O impacto real no contracheque
A ascensão funcional garante 5% de reajuste sobre o 101, que corresponde ao vencimento base. Como o 101 serve de base para outras rubricas, o efeito não se limita a uma única linha do contracheque, ele se distribui pelo salário.
Os números já incorporados comprovam isso:
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Técnico de Enfermagem: acréscimo de R$ 642,07 no total recebido
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Auxiliar de Enfermagem: acréscimo de R$ 232,16 no total recebido
Um passo que organiza o futuro
A implantação da ascensão 2021/22 marca o início da regularização das outras 3 ascensões funcionais em atraso.
O calendário previsto é:
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Ascensão 2021/22 – já implantada
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Ascensão 2022/23 – abril de 2026 (por antiguidade)
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Ascensão 2023/24 – setembro de 2026 (por antiguidade)
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Ascensão 2024/25 – novembro de 2026 (desempenho)
A luta que permanece
Nada disso aconteceu por acaso. A presença do Sindsaúde Ceará foi decisiva para manter o tema em pauta, sustentar o diálogo e transformar reivindicação em resultado concreto.
Quando o sindicato atua com organização e continuidade, o direito não apenas é reconhecido, ele se consolida no salário e na carreira. 
