Na manhã desta terça-feira, 16 de dezembro, servidores e servidoras da Saúde do Estado do Ceará, permissionários e comerciantes realizaram um abraço simbólico no Hospital César Cals como forma de protesto e apelo público pela reabertura do equipamento, fechado após o incêndio ocorrido na unidade. O ato denuncia a precarização da estrutura hospitalar e cobra do Governo do Estado a recomposição imediata do hospital, com reforma adequada e garantia de segurança para trabalhadores, usuários e toda a comunidade que depende do serviço.
Muitos dos profissionais que atuavam no hospital dedicaram décadas ao serviço público e foram transferidos para outras unidades da rede estadual após o fechamento do equipamento. A maioria foi direcionada ao Hospital Universitário do Ceará (HUC), onde vêm enfrentando dificuldades no processo de adaptação, deslocamento e nas condições de trabalho.
Permissionários e comerciantes também relatam prejuízos diretos com o fechamento da unidade, reforçando que a paralisação do hospital impacta não apenas a assistência à saúde, mas toda a dinâmica social do entorno.
Durante o ato, os participantes reforçaram que não são contra mudanças na rede de saúde, mas exigem que qualquer decisão seja tomada com planejamento, diálogo e respeito aos trabalhadores e à população usuária do SUS.
Os manifestantes defendem a retomada do Hospital César Cals, com uma reforma ampla que assegure condições dignas de trabalho e atendimento seguro. Também alertam que o Estado precisa investir na abertura de novos hospitais e na requalificação das unidades já existentes, e não no fechamento de equipamentos públicos essenciais.
O Sindsaúde Ceará esteve presente no ato ao lado da categoria, permissionários e comerciantes, reafirmando seu compromisso com a defesa dos trabalhadores da saúde e com um SUS público, forte e de qualidade. A entidade cobra do Governo do Estado respostas concretas, transparência e medidas urgentes para garantir direitos, segurança e assistência à população.









