Seplag aponta para o retorno do Auxílio Alimentação dos servidores de nível médio da saúde

222


Nesta sexta, 10/03, aconteceu a reunião entre os representantes dos servidores da saúde do Estado e a Secretaria do Planejamento e Gestão do Governo do Estado (Seplag) para cobrar a volta do auxílio alimentação. Pelos trabalhadores participaram a presidente do Sindsaúde Ceará, Marta Brandão, o diretor Messias Carlos e o assessor jurídico da entidade, Vianey Martins e as servidoras, Auxiliadora Alencar, do Hospital César Cals e Maria do Carmo Sousa (Carminha), do Hospital do Coração. A Seplag foi representada pelo Secretário, Maia Júnior e pelo Chefe de Gabinete José Luiz e pela assessora jurídica Heloysa Meneses.  


Durante a reunião, o secretário Maia Júnior reconheceu o equívoco do Estado quanto à supressão do auxílio alimentação, sinalizando positivamente quanto à devolução dos valores que foram retirados indevidamente. O Secretário se comprometeu também em encontrar solução jurídica para continuar pagando o auxílio alimentação aos que prestam serviço extraordinário. E disse também que na próxima semana autorizará à Secretaria de Sáude a dar continuidade ás negociações para que as medidas legais necessárias sejam feitas no sentido de resolver o problema criado com a supressão do auxílio alimentação. Ficou acertado na reunião que o Sindicato ligará na próxima segunda-feira (13/03) para acompanhar a elaboração do parecer.


Para Marta Brandão “a determinação com que os servidores atenderam à convocação do Sindsaúde, inclusive ocupando a SEPLAG, foi o que fez as negociações acontecerem, mas precisamos estar coesos para que este direito retorne, sem prejuízos para os servidores”.


A reunião de hoje foi marcada na última terça-feira, dia em que os servidores ocuparam o prédio da Seplag, no Cambeba e só saíram quando o secretário assumiu o compromisso de receber uma comissão para tratar do assunto. Quase três mil servidores da saúde foram prejudicados com a retirada do auxílio alimentação, provocada por uma interpretação equivocada da legislação que regulamenta a concessão deste benefício.


Foto: Cristhyana Abreu