Sindsaúde debate Reforma da Previdência com direção Executiva

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Dirigentes do Sindsaúde se reuniram na manhã desta segunda-feira, 11/02, para tratar sobre a nefasta proposta de Reforma da Previdência.


 


Dirigentes do Sindsaúde da capital e do interior do Estado participaram na manhã desta segunda-feira, 11/02, de reunião no auditório da entidade sindical, em Fortaleza, para tratar sobre as maldades da Reforma da Previdência do Governo Bolsonaro. A reunião contou com a participação do presidente da CTB do Ceará, Luciano Simplício, e do assessor jurídico do Sindsaúde, Vianey Martins. 


 


Na ocasião, foram apresentadas algumas das maldades da proposta que afetam trabalhadores de todas as áreas, principalmente mulheres e trabalhadoras da saúde. 


 


Pela proposta apresentada no Congresso no dia 20/02, passa a ser obrigatória a idade mínima de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres e o tempo mínimo de 20 anos de contribuição pra se aposentar; será reduzido o valor das pensões, da aposentadoria por invalidez e o Benefício de Prestação Continuada, que passaria a ser de R$ 400,00 até os 70 anos. A proposta também quer acabar com a aposentadoria especial, que permite que profissionais se aposentem com menos tempo de contribuição devido às condições insalubres a que são submetidos. Uma medida que prejudicaria trabalhadoras da saúde, que representam a grande maioria desta categoria. Outra maldade que atingiria em cheio os trabalhadores de nível médio da saúde, é o abono salarial, atualmente assegurado a todos os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos, mas, se aprovada a reforma, será mantido apenas para quem ganha até um salário.  


 


Após as explanações, a presidente do Sindsaúde, Marta Brandão, sugeriu como encaminhamento que as dirigentes da capital e regionais agendem eventos para mobilizar a população contra a tal reforma. Um ato nacional em defesa das aposentadorias está agendado para o dia 22/03 e deve ter participação do Sindsaúde em todas as regionais.  No dia anterior, 21/03, o tema será debatido em audiência pública na Câmara Municipal de Sobral, conforme informação da dirigente Solange Ponte.


 


Bolsonaro, tire as mãos da nossa aposentadoria!


Chega de violência contra as mulheres!