Durante a sessão plenária, representantes da categoria lotaram a galeria da Casa para cobrar o retorno da matéria, uma vez que a Prefeitura solicitou o retorno da mesma.
A mensagem prefeitural, que cria o PCCS dos Agentes de Saúde e Endemias, estava em tramitação na Casa, mas, por solicitação da prefeita Luizianne Lins, foi retirado de pauta pelo presidente Acrísio Sena (PT).
O vice-presidente da Casa, vereador Adail Junior (PV), em conversa com o presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde, Luiz Cláudio dos Santos, informou que, em reunião com membros da base aliada, o Governo expôs que não aceitará emendas ao projeto e, nem mesmo, negociará caso a categoria não coloque fim à paralisação.
O líder do governo, vereador Ronivaldo Maia (PT), confirmou a informação. Segundo ele, “o governo quer muito que o plano não seja modificado, inclusive encaminhará modificado” – referindo-se à cláusula que trata da retroatividade da gratificação da categoria. Ronivaldo, no entanto, assegurou que solicitará uma reunião com a prefeita Luizianne Lins (PT), uma vez que na última quarta-feira, a chefe do Executivo, pessoalmente, pôs fim ao impasse com os agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza (AMC), exonerados durante a greve de fevereiro passado.
A categoria, embora contrariada, aceitou a proposta de tentar uma reunião com a prefeita. Apesar disso, o presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde, Luiz Cláudio dos Santos, afirmou que, até a realização do encontro, a greve continua por tempo indeterminado. “Não adianta sentar com os secretários de Saúde e de Administração, [Ana Maria Fontenele e Valmick Ribeiro], porque não vamos avançar para lugar nenhum. Na verdade, pretendemos acabar de vez com a greve e a população não continuar sendo penalizada”, disse.
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