Após ato de repúdio no HRC, Sindsaúde participa de sessão na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte

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O ato de repúdio ao assédio moral contra trabalhadoras da saúde no Hospital Regional do Cariri foi tema de debate entre vereadores nesta terça-feira, 07/07

A presidente do Sindsaúde Ceará, Marta Brandão, participou da sessão virtual da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte nesta terça-feira, 07/07. Marta Brandão foi convidada a participar da sessão após ato que denunciou o assédio moral contra trabalhadoras do nível médio da saúde no Hospital Regional do Cariri durante a pandemia do novo coronavírus.

Marta falou sobre várias dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores como o fornecimento inadequado dos equipamentos de proteção individual para quem está no “front” da Covid-19. Ela denunciou aos vereadores a perseguição que vem sendo sofrida pelos trabalhadores e destacou o caso da demissão da técnica de enfermagem, Juliana Dias(foto à esquerda), que defendia melhores condições de trabalho para a proteção da categoria e para um melhor atendimento à população.

Vários vereadores se pronunciaram e manifestaram apoio aos profissionais da saúde chamando a atenção para o crescimento no número de casos de Covid-19 na região caririense. Uma das vereadoras afirmou que soube do caso da demissão de Juliana pelas redes sociais e disse que o hospital precisa responder às denúncias de assédio moral. Outro vereador manifestou preocupação com as denúncias apresentadas e parabenizou a atuação do Sindsaúde. Ele pediu que o conteúdo da sessão fosse encaminhado à gestão do ISGH, Governo do Estado e Ministério Público do Trabalho para que sejam tomadas as devidas providências.

Marta Brandão agradeceu pela oportunidade de debater o assunto junto aos vereadores e reforçou o papel da entidade sindical junto aos trabalhadores. “Fazer a defesa desses trabalhadores é o nosso papel. É inaceitável que profissionais sejam punidos por ter coragem de exigir melhores condições de trabalho. Vamos seguir firmes lutando contra a discriminação, as perdas de direitos e as falhas na proteção desses profissionais que atuam bravamente no combate à Covid-19” – concluiu.