Ato no Hospital Antônio Prudente repudia assédio moral e más condições de trabalho

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O Sindsaúde realizou, no dia 17/2, ato no Hospital Antônio Prudente para denunciar o assédio moral e o desrespeito aos funcionários.

Situação já antiga, os empregados sofrem com a falta de horário determinado para o almoço, o desvio de função e muitos casos de assédio moral – têm de ouvir gritos e palavras ofensivas, diante dos colegas e até pacientes.

Outro grave problema enfrentado pelos funcionários do Hospital Antônio Prudente é a dobra de plantão. Após trabalhar 12 horas seguidas, as auxiliares de enfermagem muitas vezes são obrigadas a permanecer por mais 12 horas, totalizando 24 horas de trabalho. As horas trabalhadas a mais vão para um banco de horas irregular, pois não tem a anuência do sindicato laboral.

“A SRTE já avisou ao Antônio Prudente/Fundação Ana Lima que esta prática é ilegal. Mesmo assim, o funcionário/a que se negar a dobrar o plantão leva suspensão de três a quatro dias”, denuncia o Sindsaúde, em nota.

Também importante é o caso das auxiliares de enfermagem que trabalham na emergência adulta. Elas são expostas a uma situação adoecedora, pois o hospital se nega a adquirir bancos giratórios e, assim, as profissionais têm de trabalhar todo o dia com a coluna curvada, durante o atendimento aos pacientes. Segundo a médica do trabalho do hospital, os bancos já foram solicitados há três anos, pedido não atendido pela direção do Antônio Prudente.