O Sindsaúde realizará uma série de manifestações em hospitais privados contra a implantação do banco de horas. A primeira delas ocorre nesta quarta-feira (22/5), às 9h, no Hospital Monte Klinikum. Em seguida, às 11h, ocorre ato público na Gastroclínica.
O sindicato afirma que a prática de banco de horas, como os hospitais privados fazem, é ilegal, indo contra a Constituição Federal, que garante o pagamento das horas extras.
“Os patrões tentam forçar os empregados a aceitarem o banco de horas, fazendo uma espécie de ‘chantagem’ e não celebrando a Convenção Coletiva, estipulando o reajuste salarial, caso a categoria não aceite o banco de horas”, destaca a presidente do Sindsaúde, Marta Brandão.
Além do banco de horas, outros problemas serão denunciados durante as manifestações: “dobra” de plantão (quando o profissional trabalha 12 horas e é obrigado a trabalhar mais um plantão em seguida), recusa de atestados médicos de funcionários que faltaram ao trabalho por motivos de saúde, falta de local adequado para o repouso durante o plantão (garantido por lei) e os baixos salários.
A intenção também é dialogar com os clientes. “Queremos que as pessoas saibam que, mesmo pagando um valor alto por um plano de saúde, não estão seguras porque as condições massacrantes de trabalho prejudicam a qualidade do atendimento e possibilitam falhas humanas”, ressalta.
Calendário das manifestações:
Hospital Monte Klinikum (Rua República do Líbano, 747, Meireles): Dia 22/5, às 9h
Gastroclínica (Av. Santos Dumont, 3371, Aldeota): Dia 22/5, às 11h
Uniclinic (Av. Aguanambi, 332, José Bonifácio): Dia 23/5, às 14h
Hospital Genesis (Av. Santos Dumont, 1168, Aldeota): Dia 24/5, às 10h
Hospital São Mateus (Av. Santos Dumont, 5633, Aldeota): Dia 24/5, às 11h