Em assembleia, trabalhadores da Saúde do nível médio da rede privada rejeitam proposta patronal para CCT 2024

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Na manhã de ontem, quarta-feira, 24 de abril, foi realizada uma assembleia com trabalhadores da saúde do nível médio da rede privada para deliberar sobre a proposta de reajuste salarial, piso da enfermagem e demais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho de 2024.

A proposta de reajuste salarial dos patrões e rejeitada pela categoria é de míseros 3,71%, sem retroativo, exceto se for abono salarial, parcelado em duas vezes. Já as demais cláusulas econômicas, também sofreriam um reajuste de apenas 3,71%.

Já no que diz respeito ao piso da enfermagem, que conforme a última decisão do Supremo Tribunal Federal é OBRIGATÓRIO ser negociado nos Acordos e Convenções Coletivas, os patrões propuseram um piso ‘regionalizado’, que se traduz em R$ 1.620,00 para técnicos e R$ 1.504,00 para auxiliares, representando um reajuste de apenas 7% sobre os salários de dezembro de 2023. Esses valores estão muito aquém e distante do que foi estabelecido como PISO, a categoria também rejeitou.

ENCAMINHAMENTOS:
Como a proposta dos patrões foi rejeitada, foi construído e aprovado com a categoria encaminhamentos importantes
1. Remeteremos uma nova contraposta para o reajuste salarial e para implantação do Piso da enfermagem ainda em 2024.

2. Para darmos seguimento no movimento de luta, foi tirado um calendário de mobilizações e atividades
– Dia 1 de maio, dia do trabalhador, participação dos profissionais da saúde em um grande ato. (Local e horário serão divulgados em breve)
– Dia 8 maio, acampamento no Hospital São Carlos

O Sindsaúde seguirá na luta para os trabalhadores serem devidamente valorizados e o piso da enfermagem implantado.

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