Funcionários da Meac denunciam falta de proteção contra a gripe suína

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Somente neste mês de março, foram comprovados cinco casos da gripe catalogada como influenza A H1N1 (suína), em pacientes internos na Maternidade Escola Assis Chateaubriand – Meac. Um deles veio a óbito. No momento, há quatro pacientes internados na Meac com esta gripe.


Apesar do perigo da doença e que, segundo o site oficial do Ministério da Saúde, pode ser transmitida de pessoa a pessoa por meio de tosse ou espirro, a direção da Meac não fornece aos trabalhadores que cuidam dos pacientes a máscara adequada (a máscara com bico de papagaio).


Os trabalhadores são obrigados a usar uma máscara comum, que é utilizada nos casos de cirurgia. Sem equipamento de proteção adequado, os trabalhadores ficam vulneráveis à contaminação.


Os empregados estão apavorados e revoltados com o comportamento dos gestores da Meac. Ao invés de investir o dinheiro na compra dos equipamentos de proteção corretos, o gestor prefere gastar mais dinheiro com plantão extra que chega até a ser majorada para incentivar os trabalhadores a se arriscarem.


O Sindsaúde está denunciando aos órgãos de fiscalização esta conduta da gestão da Meac, pois é inadmissível que se tenha tanto desprezo por aqueles que estão expostos a risco de vida e têm direito, por lei, aos equipamentos que os protegem de contaminação.