A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB – vem através desta nota prestar solidariedade aos policiais e bombeiros militares cearenses que hoje são vítimas de perseguição em suas corporações por terem participado, democraticamente, do movimento reivindicatório ocorrido entre o final de 2011 e início de 2012.
Como trabalhadores, hoje, os cidadãos das corporações de Segurança Pública do Ceará sentem-se intimidados pelas retaliações sofridas nas instituições. Transferências, torturas psicológicas, processos de expulsão e atos que intimidam os profissionais na busca pela garantia de seus direitos trabalhistas. O regime militarista cearense chega a cometer abusos como renegar atestados médicos que afastam os profissionais envolvidos na paralisação.
Os militares estaduais que lideraram o movimento paredista respondem na Auditoria Militar por supostos crimes que, se condenados forem, poderão pagar pena de até 30 anos de reclusão. Tramita no Senado Federal a Proposta de Lei 076/2013, de autoria do senador José Pimentel, que prevê anistia aos militares vitimados pelo sistema estadual.
Está na hora de a sociedade unir-se aos profissionais da Segurança Pública na luta pela desmilitarização, o único caminho para a conquista dos direitos destes trabalhadores!
Ato Público na Junta Militar
3 de maio, às 9h, por trás da Junta Médica, na Avenida Oliveira Paiva, 941, Cidade dos Funcionários.