Ministério da Saúde entrega mais uma UPA 24 h no Ceará

285


A 11ª UPA do estado tem capacidade para atender 300 pacientes por dia. A unidade inaugurada em Horizonte vai beneficiar a população demais de 110 mil cearenses e contou com R$ 2 milhões de investimento do governo federal


A presidente da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inauguraram nesta sexta-feira (21) a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas) Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza. A UPA 24 horas, que atenderá a população das cidades de Horizonte e Pacajus, tem capacidade para atender a 300 pacientes por dia, beneficiando cerca de 114 mil pessoas nas duas cidades cearenses. Para a construção da unidade, o Ministério da Saúde investiu R$ 2 milhões, de um total de R$ 3,9 milhões incluindo a contrapartida do governo do Estado do Ceará. Além disso, o governo federal repassará mensalmente para o custeio da UPA R$ 175 mil (R$ 2,1 milhões por ano). O terreno onde a UPA foi construída foi doado pela prefeitura municipal de Horizonte.


Durante a inauguração, a presidenta destacou a importância do programa Mais Médicos que levou 350 profissionais para a vida de 1,2 milhão de moradores de 119 municípios cearenses. “O alicerce do sistema de saúde é o posto de saúde. O que acontecia no Brasil é as pessoas iam no posto e não encontravam um médico. Isso acontecia nas periferias e no interior do Brasil. Não tem saúde tanto para tratar quanto para prevenir sem médicos. Nosso segundo passo é a UPA 24 horas. Quando a gente melhora o atendimento na UPA e na Atenção Básica as filas nos hospitais diminuem”, declarou.


A UPA Horizonte possui 12 leitos e contará com quatro médicos por plantão, entre especialistas em clínica geral e pediatria, com infraestrutura para a realização de exames ambulatoriais e raio X. “Com a UPA aqui em Horizonte, a população da Região não precisa mais buscar atendimento de emergência em Fortaleza. Com as UPAs muitas das emergências são resolvidas rapidamente sem a necessidade de entrar na fila do hospital. Assim as UPAs ajudam a reduzir a lotação no pronto-socorro”, acrescentou Padilha.


O ministro Alexandre Padilha também afirma que o governo federal está investindo na construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em todo território brasileiro para melhorar a qualidade do atendimento à população.


Com esta nova unidade, já são 287 UPAs funcionando em todo o país. No estado do Ceará, atualmente existem 10 UPAs em funcionamento atendendo a população dos municípios de Caucaia, Eusébio, Pentecoste, Fortaleza e Maranguape. “Todas as vezes que precisei recorrer a um hospital eram situações que poderiam ter sido resolvidas numa UPA. Além disso, quando um paciente chega a unidade de pronto atendimento e se tratar de caso grave, ele será encaminhado a um hospital com a segurança de que terá um leito e tratamento porque já sai da UPA referendado”, disse o governador do Estado do Ceará, Cid Gomes.


Além disso, o governo federal está investindo na construção de outras 41 UPAs no estado. Serão investidos R$ 72,9 milhões até 2014 no estado. Atualmente, existem 1.048 UPAs em todo o país entre unidades em funcionamento e em diversas fases de construção, ampliação e reforma.


As UPAs 24h estão inseridas na rede Saúde Toda Hora, que está reorganizando a atenção às urgências e emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência (SAMU), que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação. As UPAs atendem problemas de saúde como hipertensão arterial, febres, cortes e alguns traumas. Nas unidades, os pacientes são avaliados de acordo com uma classificação de risco, podendo ser liberados, permanecer em observação por até 24 horas ou, se necessário, removidos para um hospital de referência. Nas localidades em que estão em pleno atendimento, às unidades têm capacidade para atender sem necessidade de encaminhamento ao pronto-socorro hospitalar – 90% dos pacientes.


Fonte: Portal da Saúde