O Sindsaúde está se mobilizando para que ocorra, o mais breve possível, a primeira reunião de estudo para elaboração do PCCS dos servidores do Estado. De acordo com o secretário de Saúde, Arruda Bastos, o chefe de gabinete do Governo, Ivo Gomes, já foi contatado para que indique os nomes dos representantes das secretarias de governo que comporão a comissão. Assim que a data for confirmada, o sindicato divulgará amplamente a informação.
Representando os trabalhadores, a comissão terá integrantes do Sindsaúde, da CTB e do Fuaspec.
O governo também se comprometeu a ampliar para seis meses a licença maternidade das ACS, bem como pagar adicional de insalubridade aos agentes e pagar, aos servidores, gratificação por finais de semana. Para que isso se concretize, no entanto, é preciso enviar mensagem à Assembleia Legislativa.
Segundo o secretário de Planejamento, Eduardo Diogo, informou ao deputado Lula Morais, que faz a ponte entre Estado e servidores nessa negociação, a mensagem que será enviada à Assembleia já está sendo elaborada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). Eduardo Diogo assegurou que o compromisso do governo é que a mensagem seja votada e aprovada, com data retroativa a 1º de março.
“Ou seja, as coisas estão caminhando. Estamos fazendo nossa parte, pressionando, mas tudo o que é decidido no governo precisa seguir trâmites”, esclarece a secretária-geral do Sindsaúde, Marta Brandão.
“Por outro lado, caso o governo descumpra o compromisso, o Sindsaúde não hesitará em recorrer à maior arma dos trabalhadores: a greve”, avisa.