A titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Socorro Martins, reconhece a diminuição dos leitos particulares conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). “A rede conveniada vem sofrendo algumas perdas de recursos. Cultivá-la é um dos objetivos”, assegura. Socorro Martins reconhece que o problema da demora de leitos para pacientes poderia ser resolvido muito mais rapidamente se não houvesse o fechamento de tantos leitos conveniados.
A secretária garante que, a partir da sua gestão, os hospitais conveniados receberão pagamento em dia. “Em alguns casos, o
Município pode até complementar o pagamento da tabela do SUS”, promete.
O gestor da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Arruda Bastos, contabiliza que, ao longo das gestões passadas, muitos hospitais faliram ou fecharam por falta de investimento público. “A falta de investimento aliada com a baixa remuneração do SUS contribuíram para isso. A construção dos quatro hospitais realizados pelo governo Cid Gomes deve melhorar a situação no Interior”, garante. O papel da rede credenciada ao SUS, de acordo com o secretário, é de poder dar retaguarda ao atendimento público. Mas essas unidades hospitalares não devem ser o foco da gestão.