Dando continuidade ao calendário de paralisações do Estado, os servidores do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) cruzarão os braços nesta terça-feira (3), das 19 às 20h. Além da pauta geral dos servidores da Saúde (PCCS e gratificações por plantões aos finais de semana), eles têm problemas específicos que merecem uma mobilização exemplar.
Um dos mais graves diz respeito à norma criada pelo diretor geral do hospital, Walter Frota, determinando que os servidores que têm “terço” e hora extra darão 15 plantões nos meses que possuem 30 dias e 16 plantões nos meses que possuem 31 dias, independentemente do dia em que o servidor iniciou o plantão.
Para os servidores, isso representa uma perda considerável, pois o que acontece nos outros hospitais é que só trabalham 16 plantões em um mês de 31 dias de acordo com a escala, ou seja, em torno de 3 meses ao ano, e não 6, como passará a ser.
O mais grave é que, com essa norma, o gestor descumpre a portaria 049/2010, que estabelece descanso de 48 horas após plantão, entre uma jornada de trabalho e outra. Para cumprir a norma inventada pelo Dr. Walter Frota, os servidores terão de sacrificar o descanso.
Frente a este cenário, o Sindsaúde espera que a paralisação no Hospital Albert Sabin siga o ritmo da ocorrida no Hospital São José, pois os servidores do HIAS têm motivos de sobra para lutar com garra.