Sindicatos e governo discutem sobre gratificação e horas extras de servidores do Estado

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O Sindisaúde foi um dos sindicatos que participou da reunião realizada nesta terça-feira, 23/06, no Palácio da Abolição, que trouxe conquistas para os trabalhadores.


 


Corrigir o problema criado com a incorporação da Gratificação de Incentivo ao Trabalhador com Qualidade, GITQ, no contracheque, que gerou queda na renda de cerca de 2.100 servidores do Estado, e definir a forma de pagamento dos serviços extas prestados pelos servidores estaduais da saúde. Esse foi o propósito da reunião realizada nesta terça-feira, 23//06, no Palácio da Abolição.


 


A reunião foi coordenada pelo chefe de gabinete, Élcio Batista, com a participação do secretário interino da Saúde, Henrique Javi, e do secretário Executivo da saúde, Rennys Aguiar. Também participaram, representando o Governo, o secretário do Planejamento, Carlos Eduardo Sobreira, e o secretário adjunto da Fazenda, João Marcos Maia. Representando os servidores, estavam presentes o Sindsaúde, Apeoc, Mova-se, CTB e CUT.


 


Com relação ao complemento salarial que foi retirado de cerca de 2.100 servidores com a incorporação da GITQ no contracheque, o chefe de gabinete assegurou que todos serão ressarcidos ainda na folha de julho, paga em primeiro de agosto. Eles devem receber o pagamento referente aos meses de abril, maio e junho de 2015. O chefe de gabinete se comprometeu ainda a buscar uma saída legal para que os servidores continuem recebendo o complemento salarial além da gratificação. 


 


Quanto aos serviços prestados em plantões extras dos servidores, Élcio Batista informou que todos que trabalharam serão remunerados normalmente. Para tentar resolver a situação desses servidores que agora, por decisão do Governo do Estado, teriam que fazer os plantões através de cooperativas, o Sindsaúde propôs que as horas extras sejam pagas no contracheque e distribuídas entre os servidores que tiverem interesse e não apenas aos indicados pelas chefias. Os representantes do Governo do Estado ficaram de avaliar a proposta.


 


Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará