Pelo segundo ano consecutivo, o mundo celebra o Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, em meio a uma pandemia que já causou no Brasil a morte de mais de trezentas mil pessoas, espalhando dor, medo e sofrimento.
Tristemente, o Brasil se tornou o epicentro desta pandemia, concentrando em março deste ano o maior número de óbitos diários, com um terço de todas as mortes ocorridas por dia no mundo inteiro, apesar de ter apenas 3% da população mundial. Na prática, isso significa que de cada cem mortes no mundo, 33 ocorreram no Brasil.
Enquanto, por um lado, o mundo investe na ciência e intensifica a vacinação para imunizar a população, o Brasil ainda enfrenta o comportamento genocida de um presidente, que age contra medidas de distanciamento, e isolamento social, amplamente propagadas pela OMS como eficazes no combate ao avanço da Covid-19. Além disso, temos o sofrimento de famílias, que agora, além do luto, enfrentam a fome e a miséria.
Os tempos não são fáceis, mas não há espaço para desanimar e entregar o jogo. É preciso fazer desse dia um momento de reflexão. É preciso cobrar mais investimentos na saúde pública, fortalecer o SUS para que, no período pós-pandemia, a população possa contar com uma saúde pública de qualidade e verdadeiramente acessível a todos.
Em especial, precisamos relembrar que a categoria da saúde, que tanto se arriscou e segue na linha de frente contra o Coronavírus, apesar do medo e do cansaço extremo, merece o reconhecimento de toda a população e dos gestores.
A todos que perderam uma pessoa querida nessa pandemia e àqueles que ainda lutam para vencer a Covid-19, a nossa solidariedade. A luta continua! A saúde resiste!
#VacinaParaTodosJá
#EuDefendooSUS
#JuntosPelaSaúde