Ato em hospital do Hapvida cobra avanços nas negociações salariais para 2022

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O ato foi realizado sob chuva na manhã desta quarta-feira, 30/03, no Hospital Luís França. Os patrões insistem com uma proposta de reajuste que não repõe sequer a inflação, deixando trabalhadoras(es) a um passo da escravidão.

Dirigentes do Sindsaúde Ceará amanheceram na porta do Hospital Luís França, do grupo Hapvida. O ato faz parte da campanha salarial da categoria para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho para 2022.

O grupo empresarial Hapvida, a rede de saúde que mais cresce no Brasil, quer sacrificar ainda mais as trabalhadoras da saúde e assegurar mais lucros. Nas negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho para 2022, enquanto o Sindsaúde Ceará propõe 12% de reajuste, os patrões do Hapvida só querem dar 3%. É isso mesmo. O índice é irrisório e não cobre sequer as perdas com a inflação acumulada em 2021, que chegou a 10,16%(INPC).

O Sindsaúde Ceará deixou claro nas negociações que o parâmetro mínimo para reajuste de salário e benefícios é o INPC acumulado de 2021, que foi de 10,16%. Não bastasse isso, trabalhadoras do Hapvida tem denunciado que não estão recebendo horas extras 100% pelo trabalho nos feriados. E tem mais: trabalhadoras(es) denunciam tratamento desigual quando são afastados por atestado médico, recebendo uma cesta básica reduzida, em relação à recebida pelos demais colegas.

A Diretoria do Sindsaúde considera a atitude dos patrões do Hapvida um desrespeito com a categoria e pede a manutenção dos direitos já conquistados e um reajuste digno para esses profissionais que tanto tem se sacrificado nos últimos anos, principalmente com o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Por mais valorização e dignidade para as(os) trabalhadoras(es) da saúde! Reajuste com reposição da inflação já e nenhum direito a menos!

Confira mais imagens(Cristhyana Abreu) do ato desta quarta-feira, 30/03, em frente ao Hospital Luís França(Hapvida):

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