Em assembleia, servidores do concurso de 2015 decidem parar atividades na segunda, 23/08

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Os servidores municipais do nível médio da saúde de Fortaleza, do concurso de 2015, realizaram assembleia nesta sexta-feira, 20/08, em frente à Secretaria Municipal da Saúde, SMS, após reunião com a gestão.

Após vários adiamentos, a diretora do Sindsaúde, Silvânia Lopes, acompanhada de representações do Sindifort e Sindiodonto, participaram de reunião com a secretária da saúde de Fortaleza, Ana Estela, nesta sexta-feira, 20/08. Do lado de fora, ficaram dezenas de servidores acompanhados de lideranças sindicais. O vereador Ronivaldo Maia também compareceu para manifestar apoio aos servidores, que foram cobrar o tratamento igual para os servidores do nível médio aprovados no concurso de 2015.  Ao todo, são cerca de 600 profissionais entre técnicos de enfermagem, auxiliares e técnicos em saúde bucal do concurso de 2015 que estão desde que foram nomeados sem direito às oito horas destinadas à Educação Permanente, como já ocorre com os demais servidores da saúde do nível médio da Prefeitura de Fortaleza.

Após sair da reunião, a diretora Silvânia Lopes explicou que o resultado não foi satisfatório. Sem uma solução objetiva para o problema, os servidores realizaram assembleia onde foi aprovada por unanimidade a paralisação da categoria na segunda-feira, 23/08, durante todo o dia, a partir das 7 horas da manhã.  A categoria aprovou ainda greve por tempo indeterminado a partir do dia 1° de setembro.

A Política de Educação Permanente está prevista na portaria 1436/2019. “Queremos tratamento isonômico para todos os servidores da saúde do nível médio. Não é aceitável que esses profissionais, que tanto tem arriscado suas vidas nesta pandemia, sejam tratados de forma desigual. O prefeito precisa reconhecer isso” – comentou Marta Brandão, presidente do Sindsaúde Ceará. “E se tiver retirada de direito, vai ter greve – afirmou.

O Sindsaúde promete aumentar a pressão pela garantia do tratamento igual para todos os servidores da saúde der Fortaleza. Os servidores exigem que oito horas da jornada de trabalho sejam destinadas à Educação Permanente e 32 horas à assistência, como já acontece com os demais servidores do nível médio da saúde.

1 COMENTÁRIO

  1. Todo apoio ao Sindisaúde-Ceará e a justa luta dos e das bravas profissionais da saúde!
    ANA LÚCIA – CTB

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