H3N2 – Diante de aumento na demanda nos postos de saúde, Sindsaúde denuncia sobrecarga de profissionais

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Após denúncias de trabalhadores, a entidade está solicitando providências à Prefeitura para aumentar as equipes, desfalcadas com o aumento de casos de síndrome gripal.

Em virtude do surto de casos de síndrome gripal, com novos casos de H3N2, muitos postos de saúde de Fortaleza estão lotados. Com o aumento da demanda, as equipes estão desfalcadas e sobrecarregadas. Muitos profissionais tem buscado o Sindsaúde Ceará para denunciar a situação, apreensivos nesse final de ano.

Diante do aumento da demanda, com equipes reduzidas, o Sindsaúde está encaminhando nesta quarta-feira, 29/12, ofícios ao Coren Ceará, pedindo fiscalização quanto ao dimensionamento de técnicos de enfermagem das Unidades de Atenção Primária, e à Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza, pedindo uma reunião urgente e providências imediadas.

Posto Zélia Morais, no Planalto Airton Sena é um dos que enfrentam problemas com falta de profissionais.

Entre os postos de saúde que apresentam problemas de sobrecarga de profissionais, afetando o atendimento à população, estão os Postos de Saúde Monteiro de Morais, na Sapiranga,  e Zélia Correia, no Planalto Airton Sena.

“É sala de vacina, é teste de Covid, é teste do pezinho…muita coisa pra dar conta só duas técnicas” – desabafa uma trabalhadora que prefere não se identificar. “Dá confusão aqui todo dia porque o povo não quer esperar” – afirma. “Dispensaram vários colegas que trabalhavam sem vínculo, mas não colocaram ninguém no lugar deles” – explica. “Como é que pode ter atendimento de qualidade desse jeito?” – questiona.

“A gente atende umas 120 pessoas por dia por conta dessa virose fora os outros atendimentos… tudo pra um único técnico de enfermagem” – desabafa o técnico de enfermagem que também prefere manter o anonimato. “A gente não pode mais nem tirar férias porque não tem quem fique no lugar” – conta.

Escute o áudio de uma trabalhadora que denuncia a falta de profissionais no atendimento à população. A voz foi distorcida para preservar o anonimato da trabalhadora.

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