MEAC – Sindsaúde participa de ato em defesa dos direitos dos trabalhadores da Ebserh

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Ato unificado em frente à Meac, em 01/03

O dia 1º de março está sendo marcado pela luta unificada nacional dos trabalhadores da Ebserh, que negociam o Acordo Coletivo de Trabalho da categoria 2020/2021.

Atendendo convocação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde – CNTS, o Sindsaúde participou na manhã desta segunda-feira, 01/03, do ato em defesa dos direitos dos trabalhadores da Ebserh, lotados na Maternidade Escola Assis Chateaubriand.

As entidades representativas dos trabalhadores da Ebserh participam da negociação do ACT 2020/2021, e tem com este ato o objetivo de manifestar a insatisfação dos trabalhadores com a postura adotada pela direção da empresa.

 

Marta Brandão, presidente do Sindsaúde Ceará, fala em apoio aos trabalhadores.

Após um ano de negociações, a empresa não aceitou negociar nenhuma das propostas apresentadas pelos trabalhadores. Ao contrário, a Ebserh apresentou propostas que representam perdas aos trabalhadores como é o caso da retirada da hora feriado, redução da hora noturna e redução da carga horária com redução de salários para alguns setores.

A dirigente do Sindsaúde e trabalhadora da Ebserh, Givana Lopes, mostra indignação com congelamento de salários e ameaça de perda de direitos.

Além disso, a Ebserh não apresentou nenhuma proposta de reajuste dos salários e pretende alterar a forma de pagamento do Adicional de Insalubridade, o que poderá reduzir a remuneração de alguns trabalhadores em até 30%.

A dirigente do Sindsaúde e trabalhadora da Ebserh, Givana Lopes, falou durante o ato e mostrou indignação com congelamento de salários e ameaça de perda de direitos. “Passamos o ano de 2020 sem reajuste e nem reposição da inflação. Nós sabemos do nosso valor, principalmente no combate à pandemia, e queremos o reconhecimento e valorização das nossa categoria” – afirmou.

O Sindsaúde repudia toda e qualquer tentativa de retirar direitos dos profissionais que tem colocado em risco a própria vida para atender a população neste período de pandemia. “O que adianta chamar os trabalhadores da saúde de heróis se não há reconhecimento na hora de fechar um acordo de trabalho e querem é tirar os direitos da categoria?” – indagou Marta Brandão, presidente do Sindsaúde.  “Vamos lutar pela vida e pelos direitos dessa categoria, sem trégua” – concluiu.

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