O Sindsaúde Ceará tem recebido informações através de sua diretoria e departamento jurídico, sobre a aplicação de advertências a trabalhadores e trabalhadoras que participaram da paralisação nacional da enfermagem realizada no último dia 21/09, com caminhada em Fortaleza.
Há ainda denúncias de que empregadores estariam inclusive ameaçando profissionais com suspensão e até demissão. O Sindsaúde Ceará repudia essas atitudes e esclarece aos empregados do setor da saúde do estado do Ceará que não há lei que lhes obriguem a assinar ou mesmo a concordar com quaisquer punições desproporcionais que lhe venham a ser aplicadas por seus patrões.
NENHUMA JUSTA-CAUSA, TAMPOUCO SUSPENSÃO, pode vir a ser aplicada unicamente por ter o trabalhador se ausentado um dia de suas atividades para reunir-se com a categoria para lutar por seus direitos. Quaisquer penalidades desproporcionais e injustas podem vir a ser revertidas judicialmente, inclusive sob a aplicação de multa às empresas perseguidoras.
Em decorrência dos inúmeros questionamentos de trabalhadores que foram punidos com advertências no Hospital Leonardo da Vinci, o Sindsaúde informa que vai para a Justiça para reverter as punições, por meio de ação coletiva. Para isso, o empregado punido deve remeter a cópia da carta para o whatsapp do sindicato. O trabalhador, ao receber a carta, deve escrever que discorda da punição.
O assessor jurídico do Sindsaúde, Vianey Martins, esclarece ainda que o fato de dar ciência da carta não significa que está concordando com ela. Nesse caso, a orientação é receber a carta e, assim, ter a prova da punição indevida.
O Sindsaúde Ceará segue atento na defesa das(os) profissionais da saúde. Denúncias podem ser feitas, inclusive de forma anônima, pelo APP Sindsaúde Ceará e no plantão sindical pelo (85) 3212-4577 e no Whatsapp (85) 9-8415-9834.