Na base de Caucaia, após rompimento de convênio com a prefeitura, trabalhadores deixaram de receber as refeições.
A presidente do Sindsaúde Ceará, Marta Brandão, acompanhada dos dirigentes Glayson Melo, Messias Carlos, Maria Duarte e Verônica Matos, junto a representantes do Simam (Sindicato dos Motoristas de Ambulâncias), realizaram nesta terça-feira, 25/10, um ato na base de Caucaia para cobrar melhores condições de trabalho.
Trabalhadores do Samu Ceará, lotados na base de Caucaia, tem passado por dificuldades desde a última semana. Depois que foi encerrado e não renovado o convênio com a Prefeitura de Caucaia, socorristas, motoristas e demais profissionais não tem mais recebido as refeições: nem almoço nem jantar.
Além do custo gerado com a suspensão no fornecimento das refeições, a coordenação do Serviço tem cortado as escalas de plantão por conta de veículos em manutenção. Ou seja, se não tem ambulância, não tem remuneração.
Para cobrar soluções para estas questões, o Sindsaúde Ceará já encaminhou ofício à Funsaúde, gestora do Serviço. Caso até o final da semana, não haja resposta para a demanda dos trabalhadores, novos atos serão realizados. Desta vez, na sede da Funsaúde, em Fortaleza.
“A gente está se virando como pode, fazendo “vaquinha” pra conseguir almoçar e jantar” – comenta Messias Carlos, diretor do Sindsaúde e socorrista do Samu Ceará. “Se o custo de vida já estava alto, agora ficou pior” – completou.