Desta vez, a denúncia é contra a gestão do Hospital Hapvida Aldeota. Com a grande demanda de atendimentos e poucos trabalhadores, sobra exaustão para os profissionais e insatisfação para os clientes.
Inúmeras denúncias tem chegado aos dirigentes do Sindsaúde Ceará apontando sérios problemas que estão ocorrendo no Hospital Hapvida Aldeota, na Rua Padre Valdevino. Conforme apurado pelo Sindsaúde, a gestão do Grupo Hapvida não está substituindo trabalhadores que saem de férias, reduzindo os quadros e gerando sobrecarga de trabalho. Com isso, o atendimento fica mais demorado, o que tem provocado insatisfação dos clientes que pagam caro pelo Plano de Saúde. Algumas vezes, as reações tem sido violentas, colocando em risco a segurança dos profissionais, que, além de exaustos, sofrem com medo das agressões físicas e verbais.
Há vários relatos ainda de falta de luvas descartáveis para realizar alguns tipos de procedimentos que exigem o uso do equipamento de proteção individual, EPI.
“Essa situação, absolutamente insalubre, está adoecendo as trabalhadoras e, quando elas faltam por questões de saúde, as equipes ficam ainda mais sobrecarregadas” – explica a diretora do Sindsaúde Ceará, Daniele Nazário. “Vamos atuar para acabar com esse ciclo de exploração e adoecimento a que são submetidas as trabalhadoras do Hapvida” – completou.
Em repúdio a toda a exploração que vem sendo imposta às(aos) trabalhadoras(es) do Hapvida, o Sindsaúde Ceará realiza na sexta-feira, 21/10, às 8h da manhã, um ato em frente ao Hospital Hapvida Aldeota. A direção do Sindsaúde já solicitou uma reunião com gestores da empresa de saúde para tratar sobre as denúncias apresentadas.