O Instituto, que faz a gestão das unidades de saúde municipais, em Sobral, não implantou o reajuste salarial previsto na CCT da Rede Particular.
O Sindsaúde Ceará ingressou na Justiça do Trabalho de Sobral com uma ação pedindo que o reajuste salarial das(os) empregadas(os) do Instituto para Gestão de Saúde de Sobral seja implantado imediatamente com o pagamento dos retroativos, de acordo com o previsto na CCT da Rede Particular de 2022. A ação é contra o IGS e o município de Sobral, contratante do IGS, para que também responda pela ausência do reajuste salarial.
A diretora do Sindsaúde, Solange Ponte, já tinha pedido mediação junto ao IGS, solicitou esclarecimentos na Prefeitura e na Secretaria da Saúde, mas não houve êxito.
Em Sobral, a maioria da mão de obra da saúde é terceirizada. O IGS gere cerca de 48 unidades de saúde, contrata trabalhadores com carteira assinada e deveria cumprir a Convenção Coletiva de Trabalho da Rede Particular.
De acordo com a CCT de 2022, o reajuste de 10,16% deveria ter sido implantado na folha de outubro. Para compensar as perdas nos meses anteriores, foi definido o pagamento de abonos diferenciados de acordo com a faixa salarial, retroativo aos meses de janeiro a setembro, em parcelas iguais, nas folhas de outubro, novembro e dezembro. Tudo isso tem sido ignorado pelo Instituto.
Para pressionar IGS e município pela implantação do reajuste, será realizado ato na terça-feira, 13/12, às 11h da manhã, em frente à Secretaria Municipal de Saúde.