O tempo fechou pro secretário da saúde de Caucaia, Zózimo Medeiros, nesta sexta-feira, 28/01. Dirigentes do Sindsaúde Ceará, junto aos trabalhadores das UPAS da Jurema e de Caucaia, demitidos pela Fundação Leandro Bezerra, realizaram protesto em frente à Secretaria da Saúde. Eles foram cobrar o pagamento das verbas rescisórias que o dito secretário prometeu quando rompeu contrato com a Fundação e contratou outra entidade para gerir as UPAS do município. Ao todo, são cerca de duzentos trabalhadores, que se dedicaram em todo esse cenário crítico de pandemia, que agora são dispensados sem receber sequer o que tem direito.
Durante o protesto, acompanhado pela imprensa local, trabalhadores deram depoimentos sobre as dificuldades que estão passando por não terem sequer recebido pelos dias trabalhados no mês de janeiro.
Os trabalhadores das Upas de Caucaia e da Jurema, sob a gestão da Fundação Leandro Bezerra de Menezes, foram desligados na sexta-feira, 21/01, e não receberam as verbas rescisórias. No dia 24/01, eles participaram de reunião com dirigentes e com a assessoria jurídica do Sindsaúde Ceará, que está cobrando na Justiça as verbas rescisórias, que incluem férias, 13°salário, multa de FGTS, além do salário de janeiro deste ano.
Em São Gonçalo do Amarante, ocorreu situação semelhante. A Prefeitura rompeu contrato com esta mesma Fundação e deixou os trabalhadores na mão. O Sindsaúde Ceará entrou na Justiça cobrando os pagamentos devidos e realizou protestos na Prefeitura de São Gonçalo. Nesta quinta-feira, 27/01, a Prefeitura, enfim, fez o último depósito judicial referente à ação que cobrava as verbas rescisórias dos trabalhadores que atuavam no Hospital Municipal e na UPA do Pecém.
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