Assédio no Da Vinci – Trabalhadores são orientados a não usar avental e beber menos água

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As denúncias chegaram ao Sindsaúde Ceará acompanhadas de prints de conversas no grupo de Whatsapp, onde empregadas são humilhadas e constrangidas por uma chefe de enfermagem.

Um tratamento, no mínimo, inadequado tem gerado desconforto e mal estar a trabalhadores do Hospital Leonardo da Vinci, em Fortaleza. Em conversas em grupo de Whatsapp, técnicas de enfermagem são humilhadas e constrangidas por uma coordenadora de enfermagem identificada como Priscila. Nas conversas, printadas e enviadas ao Sindsaúde Ceará, a referida chefe chega a pedir que empregadas tomem menos água e deixem de usar avental para reduzir os custos na unidade de saúde.  A “orientação” se deu após trabalhadora perguntar sobre a implantação de uma gratificação por Covid-19. Abaixo, os prints de conversas no grupo do Whatsapp no Hospital Leonardo da Vinci, em Fortaleza.

Trabalhadoras afirmam ainda que esta mesma profissional costuma postar fotos de empregadas que cometeram erros, expondo-as a constrangimento ilegal.  Nesta mesma unidade de saúde, são comuns também as denúncias de atraso no pagamento dos trabalhadores cooperados à Coaph.

Diante desses fatos, o Sindsaúde está encaminhando as denúncias ao Ministério Público do Trabalho, MPT.

O Hospital Leonardo da Vinci foi instalado pelo Governo do Estado durante o começo da pandemia, em 2020, e é hoje a principal referência do atendimento a pacientes com Covid-19 em Fortaleza.

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