Ao todo, 44 profissionais da Unimed Fortaleza foram beneficiados no processo e receberam nesta terça-feira,18/07, a primeira de cinco parcelas do benefício retroativo a 2009.
Trabalhadores da Unimed Fortaleza, que atuavam na função de auxiliar administrativo na Farmácia do Hospital Regional da Unimed, HRU, em 2009, e deixaram de receber o adicional de insalubridade em setembro deste mesmo ano, receberam nesta terça-feira, 18/07, no auditório da sede do Sindsaúde, em Fortaleza, a primeira parcela referente ao pagamento retroativo do benefício. Ao todo, serão pagas cinco parcelas. A presidente do Sindsaúde, Marta Brandão, fez a entrega dos cheques, acompanhada das dirigentes Socorro Alves, Madalena Policarpo, Marli Pereira, e dos diretores Sebastião Carlos e Otacílio Pascoal, que junto aos trabalhadores comemoraram mais esta vitória dos trabalhadores junto à Justiça.
Em 2010, o Sindsaúde ingressou com ação coletiva (Processo nº 000519-97.2010.5.07.0003) pleiteando o adicional de insalubridade de 44 trabalhadores da Unimed, que deixaram de receber o adicional de insalubridade embora continuassem exercendo suas atividades em ambiente insalubre.
Após a realização de pericia judicial, determinada pelo Juiz, foi reconhecido o direito dos trabalhadores ao recebimento do adicional de insalubridade e seus reflexos, desde setembro de 2009 até a efetiva implantação do referido adicional, que ocorreu em novembro de 2015.
Com relação ao período em que o adicional não foi pago, foi firmado um acordo entre o Sindsaúde e a Unimed, para que o valor integral fosse devidamente pago aos quarenta e quatro beneficiários, em cinco parcelas.
Ao final da entrega, os trabalhadores beneficiados no processo agradeceram ao Sindsaúde pela persistência nesta luta. “O dinheiro vem em boa hora”- afirmaram. Para Marta Brandão, essa vitória na Justiça é fruto do trabalho incansável e da persistência do Sindsaúde em defender os direitos dos trabalhadores, agora tão fragilizados e ameaçados. “Isso vem só reforçar para os trabalhadores a importância de se defender as entidades sindicais e a Justiça do Trabalho, também atacada com essa reforma trabalhista, que só massacra os trabalhadores. Sem essas ferramentas a serviço dos trabalhadores, seria muito difícil uma vitória como esta.” – concluiu.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará
