Em ato na SESA, entidades sindicais repudiam assédio moral no Cerest

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Um ato realizado nesta segunda-feira, 30/11, na Secretaria da Saúde do Estado, reuniu entidades sindicais em repúdio ao assédio moral.


 


O Sindsaúde está à frente de uma nota conjunta assinada por doze entidades que foi entregue ao secretário adjunto da saúde, Marcos Gadelha, nesta segunda-feira, 30/11, durante protesto realizado em frente à Secretaria da Saúde do Estado. Representantes de entidades sindicais protestaram contra o assédio moral que vem sendo sofrido por servidores do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador, Cerest. 


 


É o caso da servidora Maria Oliveira que trabalha há cerca de oito anos no Cerest. Ela denuncia a perseguição que sofre por parte do coordenador interino do órgão, Raimundo Queiroz Filho, desde que começou a reivindicar melhoras na estrutura da instituição, sucateada e sem sequer um coordenador oficialmente nomeado pelo governo estadual. A servidora teve seus pertences retirados da sala onde trabalhava, onde não há mais sequer uma cadeira para sentar. Ela também foi afastada das equipes de vigilância em saúde e teve a gratificação GITQ cortada do pagamento no último mês.


 


Os atos praticados pelo gestor do Cerest configuram assédio moral, de acordo com o art. 2º, Lei Estadual Nº 15.036/2011, com penalidades previstas no art. 9º, da mesma lei, que podem ser advertência, suspensão, demissão, destituição do cargo de confiança ou função e multa.


 


Além do fim do assédio moral na instituição, os sindicatos querem que seja iniciada imediatamente a discussão de nomes com qualificação e capacidade técnica para assumir a gestão do Cerest.


 


Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará