Hospital ou purgatório? Sindsaúde realiza ato pelo fim da sobrecarga de trabalho e precariedade com os trabalhadores do Hospital Frotinha do Antônio Bezerra

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No epicentro da batalha pela saúde pública em Fortaleza, os corredores do Hospital Frotinha do Antônio Bezerra tornaram-se testemunhas mudas do sacrifício diário dos profissionais de saúde. Em meio a um cenário que oscila entre o hospital e um verdadeiro purgatório, o Sindsaúde liderou um ato clamando pelo fim da sobrecarga e pela melhoria das condições de trabalho.

A realidade enfrentada pelos trabalhadores da saúde nesta instituição é desoladora. Com aproximadamente 17 pacientes para cada profissional, a sobrecarga de trabalho atinge níveis alarmantes. O dimensionamento inadequado apenas agrava a situação, gerando exaustão física e mental naqueles que se dedicam incansavelmente a proporcionar cuidados à população.

  

Denúncias contundentes foram apresentadas ao Sindsaúde, evidenciando a precariedade e o descaso que permeiam o ambiente de trabalho. Além da falta de leitos, pacientes muitas vezes são atendidos no chão, enquanto recursos básicos para o atendimento são escassos em diversos momentos. A situação não apenas compromete a qualidade do serviço prestado, mas também coloca em risco a saúde daqueles que buscam ajuda.

Enquanto os profissionais da saúde lutam para dar conta da demanda, a prefeitura permanece aparentemente indiferente à realidade cruel que se desenrola nos corredores do hospital.

Sindsaúde, por meio deste ato, reafirma a importância de reconhecer a essencialidade da saúde dos profissionais e a urgência de medidas que revertam a precariedade e proporcionem condições dignas de trabalho.

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