Os cerca de 700 trabalhadores que atuam na MEAC e HUWC não podem ser demitidos enquanto durar a greve. Propostas de prorrogação dos contratos foram encaminhadas para a UFC.

O juiz ouviu os representantes da categoria e os gestores da Sameac. Na ocasião, foram feitas propostas para a prorrogação dos contratos com a UFC. A Sameac propôs a prorrogação por mais três anos. Já o MDTS, com o apoio das entidades sindicais, propôs cinco anos de prorrogação dos contratos. As duas propostas foram encaminhadas pelo juiz aos procuradores para serem avaliadas pelo reitor da UFC, Henry Campos. O juiz declarou ainda diante dos procuradores da UFC que a decisão do Ministério Público de demitir todos os trabalhadores da Sameac foi na verdade fruto de um acordo com a UFC, que deixou de fora os trabalhadores e entidades sindicais.
Uma nova audiência com a participação da UFC foi marcada para o dia 20 de janeiro, às 8h30 na 7ª Vara do Trabalho, às 8h30.
A greve continua
Os cerca de 700 trabalhadores, que atuam na Maternidade Escola e no Hospital Univesitário Walter Cantídio, da UFC, estão ameaçados de demissão coletiva. A maioria está próxima de se aposentar. A categoria está em greve desde o dia 05/10 e segue com a paralisação. Os trabalhadores lutam pela manutenção dos empregos com a prorrogação dos contratos da UFC com a Sociedade de Assistência à Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Sameac, por mais cinco anos.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará