Sem demissão – Trabalhadores da Sameac ganham mais fôlego na luta pela manutenção dos empregos

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Os cerca de 700 trabalhadores que atuam na MEAC e HUWC não podem ser demitidos enquanto durar a greve. Propostas de prorrogação dos contratos foram encaminhadas para a UFC.


 


Com a presença do Sindsaúde, do Movimento em Defesa dos Trabalhadores da Sameac, MDTS, do Crítica Radical, do Sindicato dos Assistentes Sociais, do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados, SindPD, e advogados, a audiência desta segunda-feira, 07/12, foi presidida pelo juiz titular da 7ª Vara, Francisco Antônio da Silva Fortuna. A UFC foi representada por dois procuradores. O juiz, que anteriormente já tinha determinado o bloqueio dos recursos destinados à demissão de 167 trabalhadores, que fariam parte da primeira lista de possíveis demissões, estendeu a decisão para todos os 700 trabalhadores, que estariam ameaçados de não receber as verbas rescisórias, em caso de dispensa. O juiz ampliou ainda o alcance da liminar que impedia a demissão de quatro trabalhadores que ingressaram com ação na Justiça. A partir de agora, nenhum dos trabalhadores pode ser demitido enquanto durar a greve.


 


O juiz ouviu os representantes da categoria e os gestores da Sameac. Na ocasião, foram feitas propostas para a prorrogação dos contratos com a UFC. A Sameac propôs a prorrogação por mais três anos. Já o MDTS, com o apoio das entidades sindicais, propôs cinco anos de prorrogação dos contratos. As duas propostas foram encaminhadas pelo juiz aos procuradores para serem avaliadas pelo reitor da UFC, Henry Campos. O juiz declarou ainda diante dos procuradores da UFC que a decisão do Ministério Público de demitir todos os trabalhadores da Sameac foi na verdade fruto de um acordo com a UFC, que deixou de fora os trabalhadores e entidades sindicais.


 


Uma nova audiência com a participação da UFC foi marcada para o dia 20 de janeiro, às 8h30 na 7ª Vara do Trabalho, às 8h30. 


 


A greve continua


 


Os cerca de 700 trabalhadores, que atuam na Maternidade Escola e no Hospital Univesitário Walter Cantídio, da UFC, estão ameaçados de demissão coletiva. A maioria está próxima de se aposentar. A categoria está em greve desde o dia 05/10 e segue com a paralisação. Os trabalhadores lutam pela manutenção dos empregos com a prorrogação dos contratos da UFC com a Sociedade de Assistência à Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Sameac, por mais cinco anos.


 


Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará