Sem pagamento, trabalhadores da MEAC e HUWC fazem novo ato nesta quinta-feira, 17/12

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Os trabalhadores devem caminhar do Hospital Universitário até a reitoria, onde pretendem ficar acampados até que seja liberado o pagamento em atraso.


 


O Sindsaúde, junto com o Movimento em Defesa dos Trabalhadores da Sameac e o Movimento Crítica Radical realizam nesta quinta-feira, 17/q12, junto aos trabalhadores da Sameac mais um ato para tentar sensibilizar a população para a situação dos trabalhadores, ameaçados de demissão. Às 8 horas da manhã, eles devem sair do Hospital Universitário, em caminhada, até a reitoria da UFC, onde prometem acampar até que sejam liberados os pagamentos em atraso.


 


Cerca de trezentos trabalhadores da Sameac, que prestam serviços na Maternidade Escola Assis Chateaubriand e no Hospital Universitário Walter Cantídio ainda não receberam os pagamentos referentes ao mês de novembro. Eles aguardam com ansiedade uma decisão positiva do juiz Francisco Antônio da Silva Fortuna, da 7ª Vara da Justiça do Trabalho. É que o Sindsaúde ingressou com petição no dia 11 de dezembro solicitando que a Justiça determine o pagamento dos trabalhadores no prazo de 24 horas, com cobrança de multa diária de 20 mil reais em caso de descumprimento. O juiz ainda não emitiu parecer sobre a petição.


 


Muitos dos trabalhadores que não receberam o pagamento sequer fazem parte da escala de greve, feita para manter o mínimo de trabalhadores nas atividades, conforme prevê a lei, de forma que todos que aderiram à greve trabalhem em plantões alternados, assegurando a manutenção de um contingente mínimo em atividade por tratar-se de serviço essencial. 


 


 “Negar aos trabalhadores o direito ao salário quando estiverem exercendo o direito de greve equivale, na prática, a negar-lhes o direito de exercer o direito de greve”.  Jorge Luiz Souto Maior – Juiz do Trabalho.


 


Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará