Sindsaúde repudia discriminação contra profissionais do nível médio da saúde no Hospital São Camilo

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Um ato será realizado nesta sexta-feira, 21/10, às 6h30 da manhã, em apoio às trabalhadoras e para cobrar condições dignas de trabalho.

Ambientes insalubres e desconfortáveis para repouso, humilhações. É com isso que convivem os profissionais da saúde que denunciam preconceito e discriminação dos gestores do Hospital São Camilo.

A discriminação se evidencia nas salas de repouso e também na alimentação servida aos profissionais. Enquanto o café da manhã dos médicos é diversificado, com frutas, queijos, bolos, para os demais profissionais, só tem café com leite e pão mesmo. Na hora do repouso, lençol, travesseiro e fronha também são exclusividade para os médicos. Para as técnicas e demais profissionais da saúde, é com sorte, um colchão descoberto, e se esse estiver ocupado, sobra um colchonete no chão encostado à porta do banheiro. “É inadmissível essa discriminação entre os profissionais da saúde. Todos merecem tratamento digno” – comenta a diretora Socorro Alves.

O Sindsaúde Ceará já encaminhou dois ofícios à gestão do Hospital, mas, até agora, nenhuma resposta e nenhuma mudança no tratamento dispensado aos profissionais. Nesta semana, um terceiro ofício foi protocolado pelo Sindsaúde, desta vez, no sindicato patronal da filantropia.

“Queremos que o Hospital São Camilo trate a gente com a excelência que ele se propõe a ter na prestação dos serviços” – afirma Socorro Alves, que também é técnica de enfermagem no referido hospital.

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