O protesto aconteceu na manhã desta terça-feira, 03/11, em frente ao Fórum Autran Nunes, no Centro de Fortaleza.

O ato foi acompanhado pela imprensa e recebeu o apoio da população que passava pelo local. Alguns trabalhadores se deitaram na calçada formando cruzes humanas. Em seguida, todos seguiram para o quinto andar do prédio onde acontecia a audiência. Com a presença do Sindsaúde, do Movimento em Defesa dos Trabalhadores da Sameac e advogados, a audiência foi presidida pelo juiz titular da 7ª Vara, Francisco Antônio da Silva Fortuna. A UFC não enviou representante. Mesmo assim, a audiência prosseguiu e o juiz determinou o bloqueio dos recursos destinados à demissão de 167 trabalhadores, que fazem parte da primeira lista de possíveis demissões, e que estariam ameaçados de não receber as verbas rescisórias.
O juiz lembrou que uma liminar impede a demissão desses trabalhadores enquanto durar a greve e que um outro pedido feito em ação do Sindsaúde, na 3ª Vara do Trabalho, deve assegurar a mesma proteção a todos os trabalhadores da Sameac. Uma nova audiência com a participação da UFC foi marcada para o dia 7 de dezembro, às 8h30.
A greve continua
Os cerca de 700 trabalhadores, que atuam na Maternidade Escola e no Hospital Univesitário Walter Cantídio, da UFC, estão ameaçados de demissão coletiva. A maioria está próxima de se aposentar. A categoria está em greve desde o dia 05/10 e segue com a paralisação. Os trabalhadores lutam pela manutenção dos empregos com a prorrogação dos contratos da UFC com a Sociedade de Assistência à Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Sameac, por mais cinco anos.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará