Após denúncia do Sindsaúde, MPT notifica Hospital Regional do Cariri por uso inadequaldo de EPIs

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O Hospital tem cinco dias para apresentar um Plano de Contenção para redução da exposição dos trabalhadores a situações de risco. 


 


Após denúncia encaminhada pelo Sindsaúde, o Ministério Público do Trabalho recomendou ao Hospital Regional do Cariri que adote medidas urgentes para garantir a proteção dos profissionais da saúde que atuam nesta unidade de saúde. A recomendação feita pela Procuradoria do Trabalho no Município de Juazeiro do Norte foi encaminhada também ao Instituto de Gestão e Saúde Hospitalar, que faz a gestão do hospital.


 


O Sindsaúde denunciou o uso inadequado de EPIs, que coloca em risco ainda maior a saúde dos trabalhadores que estão atuando no combate ao novo Coronavírus. De acordo com a denúncia, os profissionais estariam sendo obrigados a usar a mesma máscara, N95, por um período de até um mês. Além disso, por conta da falta de capotes descartáveis, técnicos e auxiliares estavam usando capas plásticas quentes e desconfortáveis, que, além de machucar a pele, estariam causando desidratação em profissionais durante procedimentos que exigem mais esforço em contato com os pacientes contaminados ou com suspeita de Covid-19.


 


Na recomendação feita pelo MPT, o hospital tem cinco dias a partir da notificação para apresentar um plano Plano de Contenção a ser implementado ou revisado para redução da exposição dos trabalhadores a situações de risco. Entre as medidas a serem adotadas, está a realização de testes em pacientes e trabalhadores. O hospital deve ainda comprovar o cumprimento da NR 06, com o fornecimento de equipamentos de segurança individual adequados e suficientes aos profissionais de saúde em exercício no Hospital Regional do Cariri, atendendo Nota Técnica do COFEN. 


 


“É fundamental contarmos com a agilidade do Ministério Público do Trabalho nesse momento crítico. Os trabalhadores, além de expostos ao risco da doença, ainda sofrem pressão para sofrerem calados. Vamos seguir sendo a voz em defesa desses profissionais, que estão corajosamente atuando na assistência da população nesse momento de pandemia” – afirmou Marta Brandão, presidente do Sindsaúde Ceará.


 


 

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