Sindsaúde denuncia problemas na esterilização de materiais no Hospital do Coração

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Um ato será realizado nesta sexta-feira,15/10, às 6h30, em frente ao Hospital do Coração. Segundo informações enviadas por mensagens de aplicativos ao Sindsaúde, duas autoclaves, equipamentos que fazem a esterilização de materiais, estão sem funcionar.

O Sindsaúde Ceará realiza nesta sexta-feira, 15/10, às 6h30 da manhã, um ato de protesto em frente ao Hospital do Coração. O objetivo é denunciar a situação precária de trabalho que tem colocado em risco a saúde e a vida de trabalhadores do Hospital do Coração de Messejana.

Os autoclaves são essenciais para garantir a esterilização dos materiais hospitalares.

O Sindsaúde Ceará tem recebido desde o último fim de semana muitas mensagens denunciando que duas autoclaves do Hospital do Coração estão paradas por falta de manutenção. Este equipamento é essencial para garantir a esterilização de materiais usados no atendimento aos pacientes. Em uma das mensagens, uma servidora da saúde, que prefere não ser identificada, explica que um dos autoclaves teve peças retiradas para viabilizar o funcionamento da outra máquina, que também parou. Dessa forma, os materiais precisam ser levados para outras unidades de saúde do Estado para fazer a esterilização,  o que tem dificultado muito o trabalho.

Em outra mensagem, um servidor afirma que há comentários sobre o contrato com a empresa que faria a manutenção dos autoclaves não ter sido renovado. Outra servidora chama a atenção para o transporte inadequado dos materiais, que são levados por trabalhadoras, gerando riscos ergonômicos por conta do peso excessivo.

Segundo denúncias de trabalhadores, o problema nos autoclaves já dura cerca de dois meses.

Segundo as denúncias, o problema persiste há cerca de dois meses e muitos procedimentos como exames de cateterismo já precisaram ser suspensos por não ter material esterilizado para realizar o procedimento.

O Sindsaúde Ceará cobra da gestão do Hospital do Coração e do Governo do Estado uma solução para o problema o mais breve possível. “Este problema coloca em risco a vida e a saúde não apenas dos profissionais mas de toda a população que precisa dessa unidade de saúde” – afirmou Marta Brandão, presidente do Sindsaúde Ceará. “Os trabalhadores estão pedindo socorro e nós vamos fazer com que eles sejam ouvidos” – concluiu.

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