Sindsaúde ingressa na Justiça e no MPT para garantir direitos dos empregados do Instituto Compartilha

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A assessoria jurídica do Sindsaúde ingressou, no começo de maio, com uma ação na Justiça do Trabalho cobrando o FGTS atrasado dos empregados do Instituto Compartilha que prestam serviços no Hemoce. Isto porque o Instituto Compartilha deve mais de seis meses de FGTS, que importa em mais de meio milhão de reais. Mesmo sabendo desta enorme quantia, a Secretaria de Saúde do Ceará está dando sequência ao processo de migração dos empregados atuais do Instituto Compartilha para outro empregador. E ainda falam em aumento de jornada de trabalho.


O sindicato já advertiu à direção do Compartilha e do Hemoce sobre o equívoco que está ocorrendo na condução deste processo de dispensa e migração. Como o processo de migração está em pleno andamento, sem garantia do pagamento dos direitos rescisórios dos atuais empregados do Compartilha, o sindicato pediu a intervenção do Ministério Público do Trabalho e o procedimento já foi instaurado, sob a coordenação do Dr. Ricardo Coser.


O sindicato está trabalhando para garantir o direito dos empregados que prestam serviços no Hemoce e são vinculados ao Compartilha, assim como vai lutar para que o novo empregador mantenha as condições de trabalho praticadas há mais de vinte anos no Hemoce. “Não é razoável que a direção do Hemoce/Sesa aproveite este momento de pandemia para vilipendiar os direitos dos trabalhadores da saúde que estão desdobrando-se, diariamente, na linha de frente da guerra contra o coronavírus”- afirmou o assessor jurídico do Sindsaúde, Vianey Martins.


O Secretário da Saúde, Roberto Cabeto, já foi notificado sobre esta questão dos empregados do Compartilha, mas permanece em silêncio, o que nos levar a concluir que não há garantia nenhuma de pagamento dos direitos rescisórios.


Nesta quinta-feira, 11/06, está marcada uma reunião com a direção do Hemoce. O sindicato manterá os empregados do Compartilha informados sobre os próximos passos.


Clique AQUI e veja a íntegra do despacho do Procurador que admitiu a denúncia contra o Hemoce e o Instituto Compartilha.


 

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